A Quinta do Ermízio produz vinho há muitas gerações. O estilo foi evoluindo ao longo do tempo, mas a paixão por fazer um vinho sério mantém-se. Os vinhos da casta Alvarinho, reconhecidos internacionalmente, são o nosso segredo a desvendar! 

Conceito

Acreditamos que o vinho se faz na vinha. A tecnologia da adega serve apenas para preservar e burilar as qualidades das uvas.

A vinificação é minimalista, sem utilização de contacto com madeira ou fermentação a baixas temperaturas, desta forma respeitando e valorizando o “terroir” e imprimindo aos vinhos o carácter da casta, do solo e do clima.

Por isso há diferenças nos vinhos de ano para ano, mas o carácter mantém-se. Os vinhos são discretos no nariz, frescos e longos na boca, evoluindo sumptuosamente em garrafa.

São feitos para beber devagar, acompanhar uma boa conversa e mostrarem o que valem à frente de uma cozinha requintada e variada.

Alvarinho

Na Quinta do Ermízio a casta Alvarinho dá origem a vinhos que nos surpreendem pela frescura e mineralidade. O Vinha da Bouça, só de Alvarinho, e o Vinha do Cuco, de Alvarinho e Loureiro, têm sido premiados internacionalmente e guardam segredos que vale pena a descobrir.

Evolução em garrafa

Quem pense que o Vinho Verde só é bom enquanto for jovem e frutado vai ter uma grande surpresa com os vinhos da Quinta do Ermízio, que evoluem bem em garrafa e são melhores no ano seguinte ou mesmo passado muitos e bons anos.

Uma prova vertical das colheitas de 1998 a 2013 foi uma agradável surpresa. Primeiro há que deixar respirar os vinhos durante pelo menos meia hora para que o contato com o oxigénio desenvolva gradualmente os aromas. Depois dar atenção às diferenças entre colheitas e apreciar a evolução dos vinhos ao longo do tempo. O 1999, 2002, 2008 e 2010 são talvez os que mais ficam na memória. Só é pena já haver muito poucas garrafas!